Renault Kangoo com nova identidade visual da marca
Com espaços cada vez mais disputados no trânsito das grandes cidades brasileiras, a utilização de veículos comerciais de carga mais ágeis e compactos é a grande solução para a otimização dos trabalhos de entregas. Afinal, tempo é dinheiro. E para cada tipo de encomenda há um tipo mais adequado de veículo. No caso de entregas de pequenos objetos, às vezes nem os Vuc’s e nem os furgões são ágeis o suficiente para viabilizar um serviço. É aí que entram os pequenos furgões, derivados de modelos de passeio. O Renault Kangoo, que até o ano passado contava com duas versões, o de passageiros, com bancos e vidros laterais e traseiro, e o Kangoo Express, de uso comercial, passou por uma reestilização e parte para enfrentar a concorrência com novo visual.
Na parte dianteira, o novo para-choque deixou o veículo mais moderno e bonito. Pintado na mesma cor da carroceria, ele tem partes pretas que dão um toque de modernidade e também combinam com a nova grade frontal, também preta e com o símbolo da marca de maior tamanho. O capô e os faróis continuam com os mesmos formatos.
Na traseira, as esbeltas lanternas verticais quebram um pouco aquela impressão de um veículo alto e estreito. As duas portas traseiras têm tamanhos diferentes para facilitar o acesso à carga. As alterações visuais têm também o objetivo de enquadrar o kangoo no padrão visual da marca em todo o mundo.
No interior, as mudanças também não foram muito expressivas. Os bancos têm novos tecidos, mais confortáveis e resistentes, de acordo com o fabricante. Para um veículo de trabalho, essas características são muito bem-vindas. E o painel frontal e o revestimento das portas ganharam tonalidade mais escura, na cor carbone foncé. Mais uma boa característica para dar mais conforto ao motorista, que passa horas dentro do veículo.
Os freios com o sistema antibloqueio ABS e o duplo airbag frontal, itens obrigatórios para veículos produzidos a partir de 2014, são, obviamente, de série. Como itens opcionais, há a porta lateral corrediça, disponível apenas para o lado direito do carro, a direção hidráulica e o ar-condicionado. O rádio que aparece nas fotos é um acessório instalado na concessionária.
O Kangoo é um veículo muito simples, de acabamento espartano mas de bom gosto. Afinal, é um veículo de trabalho. A ergonomia interna é muito boa, com posição de condução bastante agradável, mesmo sem recursos como regulagem de altura do banco ou do volante. E o porta-luvas não tem tampa. Por sinal, a ideia de que um veículo comercial não precisa de certos confortos como vidros ou travas elétricas é um tanto estranho, já que não há essas opções no veículo. Todas as vezes em que é necessário deixar o Kangoo estacionado, o trabalho de travar cada porta individualmente, mesmo as traseiras e a lateral corrediça, é bastante inconveniente.
Para dirigir, o Kangoo também é bastante agradável. Com reações parecidas às de um hatch compacto, o desempenho do motor 1.6 16V Hi-flex de 98,3 cv a 5.000 rpm (com etanol) ou 95 cv a 5.000 rpm (com gasolina) é muito bom, se estiver sem carga. É claro, transportando os 800 km que o veículo tem capacidade de carregar, as respostas ao acelerador já não são tão espertas. Mas nada que nãos e resolva ecolhendo a marcha adequada (o câmbio tem 5 marchas). O torque é de 15,3 kgfm a 3.750 rpm, com etanol, e 15,1 kgfm a 3.750 rpm, com gasolina. Quanto ao consumo de combustível, o Kangoo é classificado com nota “A” no programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Como todo furgão, a visibilidade nas laterais é bastante comprometida, o que é agravado na hora de entrar em uma via preferencial ou mesmo em manobras. A utilização de vidros nas portas traseiras, mesmo que como um item opcional, poderia ajudar. Não há espelho retrovisor interno no Kangoo.
O compartimento de carga comporta um volume total de 2.800 litros, limitados aos 800 kg de capacidade de carga. O acesso pela traseira é feito pelas duas portas assimétricas ou então pela porta lateral direita opcional, o que auxilia muito a carga e descarga junto ao meio fio. As duas portas traseiras abrem a 90 graus, podendo abrir a quase 180 graus quando liberadas as travas plásticas nas dobradiças. E as duas barras atrás do banco do motorista impedem que qualquer item transportado possa, por acidente, se mover contra o condutor. O acesso pelo interior até que é uma vantagem, mas melhor seria se houvesse uma divisão entre o compartimento de carga e a cabine.
Produzido na Argentina, o Renault Kangoo 2015 passa a ser oferecido apenas na versão furgão, nas cores prata Etoile, branco e cinza Quartz. No ano passado (2013), o Kangoo teve 17,5% de participação em seu segmento, 4,7% a mais que no ano anterior. Isso apesar da queda de 15,1% nesse setor.
O preço da versão de entrada é de R$ 40.850, que pode ter um adicional de R$ 1.000 com a opção da porta lateral corrediça. De acordo com a Renault, “é a porta lateral corrediça mais barata do mercado”. A direção hidráulica pode ser solicitada individualmente, o que acresce R$ 2.100 ao preço do carro, e o ar-condicionado só pode ser acrescentado junto com a direção hidráulica, com o conjunto custando R$ 4.700 a mais. O preço do Kangoo completo é de R$ 46.550.
Para auxiliar frotistas e prestadores de serviços que utilizam o Kangoo como ferramenta de trabalho, a Renault mantém o programa Pro+, em parceria com algumas revendas. São 53 pontos pelo Brasil que abrangem serviços diversos, que vão da venda ao atendimento pós-venda. Há ainda o Renault Assistance, serviço de assistência técnica e socorro mecânico 24 horas, que executa serviços de emergência no próprio local onde se encontra o veículo.
Renault Kangoo |
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Motor |
|||
Posição |
Transversal, dianteiro |
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Número de cilindros |
4 em linha |
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Diâmetro x Curso |
79,5 x 80,5 mm |
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Cilindrada total |
1.598 cm³ |
||
Taxa de compressão |
10:1 |
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Potência máxima |
95 cv / 5.000 rpm (Gasolina) 98,3 cv / 5.000 rpm (Etanol) |
||
Torque máximo |
15,1 Kgfm / 3.750 rpm (Gasolina) 15,3 Kgfm / 3.750 rpm (Etanol) |
||
Nº de válvulas por cilindro |
4 |
||
Eixo de comando de válvulas |
Um no cabeçote |
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Alimentação |
|||
Combustível |
Gasolina/ Etanol |
||
Injeção Eletrônica |
multiponto, sequencial |
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Câmbio |
|||
Número de marchas |
5 à frente e uma à ré |
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Tração |
Dianteira |
||
Sistema de freios |
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Dianteiro |
A disco ventilado (Ø de 259 mm) |
||
Traseiro |
A tambor (Ø de 228,6 mm) |
||
Suspensão dianteira |
|||
Tipo |
MacPherson |
||
Suspensão traseira |
|||
Tipo |
Barra de torção |
||
Direção |
|||
Tipo |
Mecânica ou hidráulica |
||
Diâmetro mínimo de curva |
10,5 m |
||
Pneus |
|||
Pneus |
165/70 R14 |
||
Peso do veículo |
|||
Em ordem de marcha |
1.075 kg |
||
Capacidade de Carga |
800 kg |
||
Dimensões externas |
|||
Comprimento do veículo |
4.010 mm |
||
Largura do veículo |
1.672 mm |
||
Altura do veículo (vazio) |
1.860 mm |
||
Distância entre-eixos |
2.600 mm |
||
Volume do porta-malas |
2.800 litros |
||
Tanque de combustível |
52 litros |
||
Desempenho |
|||
Velocidade máxima |
159 km/h (Gasolina) 161 Km/h (Etanol) |
||
0 a 100 km/h |
13s5 (Gasolina) 12s5 (Etanol) |
||
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